domingo, 20 de novembro de 2011

O pioneirismo em difundir o Espiritismo através de Seminários e Workshops

Washington L. Nogueira Fernandes

Destacamos a atuação pioneira de Divaldo em certas atividades, na divulgação do Espiritismo. Neste sentido, ele realizou pela primeira vez no movimento espírita uma abordagem doutrinária em forma de Seminário e Workshop. A forma de divulgar o Espiritismo através de palestras era a única praticada, iniciada pelo próprio Allan Kardec (1804-1869), seguida por muitos outros trabalhadores espíritas, e Divaldo mesmo assim o faz até hoje, em todo o lugar. Mas passados 120 anos da Codificação Espírita (1857-1978), em certas e especiais ocasiões Divaldo começou a adotar um método mais moderno de abordagem doutrinária, que são as reuniões de um, dois ou até três dias, estudando um mesmo assunto, com vários desdobramentos, possibilitando aprofundar e desenvolver determinado tema. Pedagogicamente este método não é nenhuma novidade pois é muito praticado no meio acadêmico e em universidades. A novidade é que ele não era adotado no Espiritismo e Divaldo o implantou. Em Franca/SP, no mês de março de 1978, seguido por um outro em Uberaba/MG, em abril do mesmo ano, Divaldo iniciou esse método na exposição de temas doutrinários e o sucesso foi inegável, pois em pouco tempo essa metodologia passou a ser utilizada por muitos oradores espíritas, no Brasil e no mundo.

Desde essa época Divaldo tem desenvolvido temas diversos como: Seminário Ciência do Espírito, Workshop de Meditação, Workshop sobre Mediunidade, Seminário Provas da Existência de Deus, Seminário Loucura e Obsessão, ou adotando como tema dos eventos os próprios livros por ele lançados, como livros-ensaios que são verdadeiros tratados de psicologia espírita, do seu Guia Espiritual Joanna de Ângelis.

Centenas ou milhares de pessoas participam destes eventos promovidos por Divaldo, em todo o país e no exterior.

Apesar das palestras ainda serem a principal forma de abordagem doutrinária de Divaldo na exposição espírita, uma porcentagem delas (uns 10%) estão voltadas a esses Seminários, Mini-Seminários e Workshops.

SEMINÁRIOS PARA MÉDICOS, PSICÓLOGOS E ADVOGADOS

Merece destaque importante o fato de que Divaldo tem sido convidado para fazer palestras e Seminários para Médicos, Psicólogos e advogados, para abordar temas da respectiva área à luz do Espiritismo. Isto aconteceu várias vezes, em várias cidades de diferentes Estados do Brasil, e até livros têm sido publicados com o resultado destes eventos, onde se introduz o aspecto espiritual nas grandes questões discutidas, com valiosos resultados acadêmicos. Na área jurídica, em São Paulo, Divaldo recebeu convites do Dr. Álvaro Villaça Azevedo, quando era Diretor da Faculdade de Direito da USP, para ele falar para os estudantes desta tradicional Faculdade; também o Dr. Bismael B. de Moraes, quando era Presidente da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo, convidou Divaldo para falar para os Policiais de São Paulo, mas infelizmente estas palestras não puderam ser realizadas por impossibilidades de conciliar o agendamento de datas. Divaldo fez conferências no Congresso da ABRAME (Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas) e da AMESP-SP (Associação de Médicos Espíritas). Mas o que é importante registrar é que Divaldo tem ajudado a fazer o Espiritismo gradativamente penetrar nas Academias, despertando a atenção dos cientistas, cumprindo o que foi profetizado por Allan Kardec (1804-1969), de que o Espiritismo ocuparia um dia seu espaço entre as Ciências...

Difusão do Espiritismo através de Seminários e Workshops” - Jornal Mundo Espírita - Ano 74, n.º 1469 - Dezembro/2006


Conferência por Divaldo Pereira Franco no dia 24 de setembro de 1956, no Teatro São Pedro.

Foi a primeira ida de Divaldo a Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul

Ficheiro:Theatro-São-Pedro.jpg

Teatro São Pedro, Porto Alegre, RS, inaugurado no dia 27 de junho de 1858.

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Theatro-S%C3%A3o-Pedro.jpg


Mini-seminário Transição Planetária com Divaldo Pereira Franco na cidade de Passo Fundo, RS, no dia 6/10/2011.

Evento realizado no Centro de Lazer e Cultura da UPF. Foto Jorge Moehlecke

Conferência com Divaldo Pereira Franco Rio Claro, SP

O grande evento aconteceu no último dia 8 de novembro no lotado Salão Mello Eventos, na Rua Saburo Akamine, 730, na cidade de Rio Claro, SP . As fotos abaixo foram enviadas por Rafaela Barboza, Setor reportagem, Foto Santa Cruz, para Miguel de Jesus Sardano, que nos repassou.

O grande público presente à conferência de Divaldo em Rio Claro

A apresentação por Miguel de Jesus Sardano

A conferência por Divaldo Pereira Franco

Harmonização na conferência de Divaldo

em Rio Claro, SP.

Salão de Eventos lotado. Conferência de Divaldo, Rio Claro, SP

Público lotou o Salão de Eventos em Rio Claro, SP, na conferência de Divaldo Pereira Franco

Diversos

Biografia de Juan Antonio Durante

Biografia de Juan Antonio Durante

Recebemos de nosso amigo e irmão Gustavo Martínez (Confederación Espiritista Argentina, Institución Espírita Juana de Ángelis) a biografia do grande vulto espírita da Argentina, Juan Antonio Durante

1928 – 2011

El pasado 09 de noviembre, en la Ciudad de Buenos Aires, tras una prolongada enfermedad que consumió sus fuerzas físicas, partió hacia el Mundo Espiritual el alma luminosa de don Juan Antonio Durante, destacado médium, orador, traductor, escritor y dirigente espírita argentino.

Nacido en Buenos aires, el 17 de marzo de 1928, Juan Antonio abrazó con jóvenes veinte años los postulados del espiritismo, orientado por el impulso idealista de su querida madre, doña Benita.

Realizó sus primeras labores doctrinarias en la Sociedad Espírita “Teresa de Ahumada”, y en la década de 1950 la “Confederación Espiritista Argentina” lo vio integrarse a sus filas como miembro de la Agrupación Juvenil “Manuel Porteiro”. Poco después, desde la flamante Federación Espírita Juvenil Argentina (FEJA), luchó por hacer oír la voz de las juventudes idealistas de entonces.

En julio de 1958 viajó por primera vez al Brasil espírita, donde tuvo oportunidad de representar a la Argentina en un encuentro de jóvenes realizado en la ciudad de Teresina, estado de Piauí. Allí conoció al médium Divaldo Pereira Franco, cuya vida se convirtió para él en un ejemplo que marcó definitivamente su accionar en las filas del Consolador.

El 3 de octubre de 1965, junto a un grupo de jóvenes amigos, fundó la Institución Espírita “Juana de Ángelis”, de Buenos Aires, de la que fue Presidente durante varios períodos, así como Presidente Honorario hasta la actualidad.

Se desempeñó también como Secretario General y Vicepresidente de la Confederación Espiritista Argentina. Durante la década de 1990, en su condición de representante del movimiento espírita confederado, cumplió un rol destacado en las históricas reuniones que dieron lugar a la fundación del “Consejo Espírita Internacional” (CEI), en el que trabajó durante años como miembro de su Comisión Ejecutiva.

En su carácter de orador, Juan Antonio es sin lugar a dudas el mayor divulgador de la doctrina espírita que ha dado nuestra Patria. Durante más de 50 años, recorrió el mundo entero dictando conferencias, cursos y seminarios, en más de 400 ciudades de 45 países. En muchos de ellos inspiró y promovió la fundación de grupos y centros espíritas, actividad por la que obtuvo el reconocimiento y la gratitud de innumerables compañeros e instituciones del Ideal.

En calidad de traductor de la lengua portuguesa, desde 1965 (año del lanzamiento del libro Mies de Amor en castellano), y gracias a su aporte de cientos de horas de dedicación y sacrificio, vieron la luz en idioma español cuarenta libros psicografiados por su entrañable amigo Divaldo, que permitieron a los espíritas de Hispanoamérica acceder al pensamiento de sabios Espíritus, tales como Juana de Ángelis, Manuel Filomeno de Miranda y Víctor Hugo, entre otros.

Como médium espírita cristiano, puso sus valiosas facultades al servicio del prójimo, brindando alivio y consuelo a infinidad de almas -de este y del otro lado de la Vida-, que hoy lo recuerdan con emocionada gratitud. Asistido por el Espíritu de don Cosme Mariño, líder del movimiento espírita argentino y uno de sus guías espirituales, escribió los libros “Del maestro al discípulo” (Librería Espírita Alborada) y “Prosigamos” (Edicei). Nos deja asimismo un importante y valioso caudal de textos inéditos.

Querido Juan Antonio: Oramos a Dios Todopoderoso, para que su amor y su misericordia se extiendan sobre tu alma. Oramos a los Espíritus buenos que acudieron a recibirte, para que abran tus ojos a los horizontes del infinito y te brinden la luz que habrá de conducirte rumbo a la vida de eterna bienaventuranza, seguros de que volverás a nuestro lado para protegernos e inspirarnos en el cumplimiento de nuestros deberes en la Tierra.

Confederación Espiritista Argentina

Institución Espírita “Juana de Ángelis”

(Informação recebida em email de gmartinez@psi.uba.ar)

Fotos de Juan Antonio Durante recebidas em email de Enrique Eliseo Baldovino

Leia matéria com Juan Antonio Durante em sua visita à Mansão do Caminho, Salvador, Brasil, acessando:

http://divaldofrancoembaixadordapaz.blogspot.com/2011/11/entrevista-oportuna.html


Importante Reunião do CFN da FEB define ações Brasília, DF

A FEB recebeu em sua sede, nos dias 11 a 13 de novembro, os representantes das 27 Entidades Federativas Estaduais que compõem a Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional da FEB e mais representantes de Entidades Especializadas como convidadas. A reunião foi produtiva, fraterna e com toques de informalidade. Foram definidas ações e aperfeiçoamento da organização federativa com a aprovação do novo Regimento do CFN, a realização de Seminários Integrados das Áreas das Comissões Regionais do CFN, e, preparativos para o 4o Congresso Espírita Brasileiro, programado para os dias 11 a 13 abril de 2014. Tendo como tema central o Sesquicentenário de O Evangelho Segundo o Espiritismo, este Congresso inovará pois terá o evento central na Capital Federal e mais eventos simultâneos em cidades a serem definidas, nos âmbitos das Comissões Regionais, com alguns momentos conjuntos, utilizando-se recursos de transmissão ao vivo, com interatividade, e momentos específicos em cada um eventos, mas adotando-se o mesmo programa temático. O objetivo é aumentar a participação, inclusive das pessoas mais simples, que possam se deslocar do interior de seus Estados para os locais de realização do Congresso. Foram apresentadas informações das Entidades Federativas Estaduais, das Campanhas Família, Vida e Paz, inclusive “Brasil sem Aborto ” e sobre o Movimento Espírita internacional. José Raul Teixeira proferiu palestra para o público interno da FEB e, durante entrevista com Divaldo, psicografou algumas mensagens. Divaldo Pereira Franco compareceu à Reunião do CFN e foi entrevistado sobre o tema: direção de reuniões e de instituições, e transmitiu mensagem psicofônica de Bezerra. No domingo à tarde, proferiu conferência pública de encerramento das atividades do CFN. Dezenas de acompanhantes e visitantes acompanharam a Reunião do CFN, assistiram à reunião por telão, em outro auditório. A edição de janeiro de Reformador trará reportagem sobre as citadas reuniões. Informações: www.febnet.org.br; cfn@febnet.org.br

Reunião do CFN, Mesa de Abertura

Reunião do CFN. Plenário

Reunião do CFN. Conjunto musical na abertura

Reunião do CFN. Plenário e Mesa na abertura com fala do Presidente da FEB Nestor Masotti

Reunião do CFN, mesa. Jaime (Brasil Sem Aborto )

Nestor e César Perri (Secretário Geral do CFN)

Reunião do CFN. Assistência durante entrevista com Divaldo Pereira Franco

Reunião do CFN. Entrevista com Divaldo Pereira Franco, segundo a partir da direita na mesa.

sábado, 12 de novembro de 2011

Entrevista Oportuna

Entrevista com Juan Antonio Durante

realizada por Nilson de S. Pereira, quando

Juan visitou a Mansão do Caminho e

Centro Espírita “Caminho da Redenção”

dirigidos por Divaldo Pereira Franco.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Divaldo Pereira Franco fala sobre sua iniciação no Espiritismo

Texto extraído do exórdio do livro

“Primícias do Reino” ditado pelo

Espírito Amélia Rodrigues, 3ª. Ed.

Explicação

Atendendo a sugestões dos Benfeitores Espirituais, encorajo-me a esta Explicação.

Com a desencarnação repentina de um irmão, em 24 de junho de 1944, em Feira de Santana (Estado da Bahia), nossa cidade natal, e uma série de acontecimentos dolorosos, fui levado por mãos generosas a travar conhecimento com devotada médium espírita, D. Ana Ribeiro Borges (Nanã), que por sua vez me conduziu ás primeiras sessões mediúnicas, onde a psicofonia espontânea desabrochou em mim.

Católico praticante, durante muitos meses relutei entre a antiga convicção religiosa e as elucidações claras que o Espiritismo me oferecia sobre os problemas da vida, as origens do ser, as provações, o destino através da reencarnação.

Transferindo residência, logo depois, para Salvador, iniciei-me, por volta de 1947, por orientação dos devotados Amigos Espirituais, no estudo de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, bem como nas demais Obras da Codificação. Refiro-me a estudo e não à leitura pura e simples, porquanto desde as primeiras horas esses abnegados Instrutores do Mundo Espiritual referiram-se à Obra Kardequiana como profunda, excelente, profundidade e excelência essas que eu mesmo constataria lentamente, através dos anos, dedicando-lhe estudo sistemático e carinhoso, durante toda a vida.

Em março de 1948, estando em viagem de férias, na residência de confrades amigos, na cidade de Aracajú, fui convidado a proferir alguns comentários na sessão hebdomadária da União Espírita Sergipana, convite esse feito pelo seu então Presidente.

Era a primeira vez que me apresentava em público e, dominado por compreensível constrangimento, demorei-me impossibilitado de proferir uma única palavra, embora o número de pessoas presentes não excedesse a 15. Naqueles minutos de tormento íntimo, que pareciam não ter fim, vislumbrei a presença de um Espírito Amigo e escutei-lhe a voz abençoada em tom incisivo: “Fala! Falaremos por ti e contigo”. Imediatamente destravaram-se-me a língua, a voz e, emocionada e celeremente, “falei” por quase 40 minutos.

Assim me iniciei nas singelas tarefas de exposição evangélica e doutrinária, a que, mercê de Deus, me encontro vinculado até o momento.

Todas as vezes que era convidado a tercer comentários sobre o Evangelho, sempre tive a impressão de ver os cenários dos acontecimentos, as personagens, como numa tela de cinemascópio, e embora o vocabulário muito limitado, sob a forte inspiração que me dominava nesses momentos, era-me e é-me possível descrevê-los e reproduzir os diálogos expressivos, em narrativas emocionantes e vivas. Vezes outras, para minha própria surpresa, sentia-me como que momentaneamente fora do corpo físico, e enquanto falava automaticamente, com ainda hoje acontece, sentia-me um espectador, não produzindo qualquer esforço mental de inteligência ou memória, durante todo o tempo da “palestra”, surpreendendo-me com as citações e o conhecimento de fatos que, no estado normal, me são inteiramente ignorados.

Em 1949, estando em Muritiba, cidade próxima desta Capital, na residência dos confrades Sr. e Sra. Rafael Veiga, em uma sessão presidida pelo co-idealista Abel Mendonça, pela primeira vez senti imperiosa vontade de escrever, vontade essa acompanhada de estranha sensação no braço, bem como de uma ansiedade de difícil descrição. Providenciados papel e lápis escrevi, então, dominado pelo mesmo estado de espírito, com celeridade, tendo começo nesse ocasião despretensiosa e involuntariamente a faculdade psicográfica de que me encontro investido.

Anos mais tarde, á medida que o exercício normal da faculdade medianímica, nas sessões semanais do Centro Espírita “Caminho da Redenção”, me ensejava melhor desenvoltura, os Amigos Espirituais, ao término de cada reunião mediúnica, ditavam uma página de comentários sobre o ocorrido durante os trabalhos, concitando-nos a todos, invariavelmente, ao estudo e à prática do Espiritismo, sem qualquer jaça, consoante os ensinos substanciais de Allan Kardec.

No mesmo ano de 1949, como já proferisse, no Centro Espírita “Caminho da Redenção”, pequenas conversas evangélicas e doutrinárias do Espiritismo, sob a inspiração desses mesmos abnegados Amigos Espirituais aos quais devo as melhores instruções da minha vida, o melhor carinho e a mais constante assistência, sugeriram esses Benfeitores assíduos o trabalho de comunhão com a infância menos favorecida, surgindo os planos para a “Mansão do Caminho”, que foi inaugurada a 15 de agosto de 1952, agasalhando, na atualidade, em um núcleo onde se erguem 10 lares-família, 82 crianças sem pais, e que é nossa abençoada oficina de amor fraternal.

Muitas e reiteradas vezes, amigos e confrades, nestes anos de pregação espírita e evangélica, têm-me solicitado trasladar para letra de forma as palestras proferidas, ou escrever os temas abordados. Na impossibilidade de fazê-lo, reconhecendo as dificuldades da “arte de escrever”, jamais acalentei qualquer aspiração nesse particular. Qual acontece nas palestras, a produção escrita por meu intermédio é sempre ditada pelos Benfeitores Desencarnados.

Há menos de um ano atrás, a devotada Amiga Espiritual, Amélia Rodrigues, que na Terra foi abnegada e instruída mestra, informou-me que, oportunamente, reunira material para um pequeno livro, estudando diversos dos temas, antes abordados em palestras - algumas dessas palestras por ela mesma inspiradas, ao lado de M. Vianna de Carvalho e outros lidadores da Esfera Espiritual – e, bondosamente, ditou por psicografia todas estas páginas na presença dos freqüentadores das sessões mediúnicas do citado Centro Espírita “Caminho da Redenção”, agora reunidas em volume.

Profundamente reconhecido ao Mestre Jesus por todas as dádivas com que nos há enriquecido o espírito e o coração, agradecemos, comovidos, aos Benfeitores Espirituais generosos e sábios que nos têm inspirado e socorrido, ao tempo em que pedimos escusas aos leitores que nos honrarem com a sua atenção e paciência, formulando votos de paz para todos nós.

Divaldo Pereira Franco

Salvador, 26 de fevereiro de 1967

O jovem Divaldo Pereira Franco em sua formatura como

Professor primário, no ano de 1943

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Divaldo Franco e a Criança


PUBLICAÇÃO DO ANUÁRIO ESPIRITA, 1970,

IDE, ARARAS, SP PAGINAS 57 A 64

MATÉRIA ASSINADA POR NILSON S. PEREIRA

Artigos Específicos - Henrique Barreto

Divaldo o Arauto do Espiritismo

Divaldo o Arauto do Espiritismo

Viajando pelo mundo afora, como embaixador itinerante e divulgador da doutrina Espírita, Divaldo tornou-se o Paulo de Tarso do espiritismo. Suas palestras, seminários e principalmente sua obra psicografada, através dos Espíritos Joana de Angelis, Bezerra de Menezes e outros, representa um imensurável cabedal de conhecimento e orientação para os intermediários do plano Espiritual (médiuns, dialogadores, entrevistadores), como também, para os especialistas das mais diversas áreas, principalmente para pesquisadores, psicólogos, sociólogos, médicos, terapeutas e, educadores.

Além disso, nosso irmão é um modelo de humildade para todos nós, exemplificando o espiritismo através de suas obras de caridade, fruto de seu trabalho, hoje, exclusivo para o espiritismo. Assim, seu manancial intelectual e a Mansão do Caminho, é uma referência de como “dar de graça o que de graça recebemos” e, de praticar a caridade, objetivo fundamental do espiritismo e, ferramenta evolutiva para nosso progresso intelectual e moral.

Campinas, 24 de Outubro de 2011.

Henri Barreto

Foto do jovem conferencista Divaldo Pereira Franco em data não identificada

Colaboração de Leopoldo Zanardi e Rafael A. Franqueira (Bauru, SP)

A pergunta de Divaldo

Wellington Balbo (Bauru, SP)

Desde que conhecera o Espiritismo, há dez anos, Ademar se entregara de corpo e alma ao trabalho na instituição espírita de seu bairro. Tornara-se um trabalhador incansável servindo nas mais variadas frentes: auxiliava na limpeza, distribuía mensagens, colaborava no almoço fraterno de domingo. Todas essas atividades eram desempenhadas na mais pura e comovente alegria. Ademar tinha invariavelmente um sorriso, uma palavra de bom ânimo, um abraço amigo para confortar quem dele se aproximava.

Seu esforço era contagiante. Quando a enfermidade visitava algum amigo ou amiga, lá estava Ademar orando, visitando, auxiliando o necessitado (a).

Porém, certa vez a enfermidade bateu na porta de sua família. A querida esposa, companheira de tantos anos, foi acometida de grave doença. Em prazo de alguns meses seu desencarne estaria consumado.

Ademar, o incansável trabalhador, o amigo de todos os momentos, o seareiro da Boa Nova, se negava a acreditar que tamanha “tragédia” batia à porta de sua família. Revoltado com a Divina Providência que, segundo ele, esquecera-se de olhar para sua esposa, abria os braços e bradava aos céus, como se cobrasse de Deus:

Por que comigo? Por que isto foi acontecer justamente comigo?

O notável tribuno baiano Divaldo Pereira Franco, em uma de suas palestras propôs o seguinte questionamento para que não nos revoltemos quando as adversidades da existência nos visitarem. “Por que não comigo?”

Excelente! Em vez de perguntarmos, prepotentes: “Por que comigo?” Importante perguntarmos, humildemente: “Por que não comigo?”.

Esta pergunta proposta por Divaldo nos faz acordar à realidade. Sim, por que não conosco? Por que as enfermidades não irão visitar nossa família? Por acaso somos melhores do que os outros?

O bom senso assevera que não, ou seja, estamos sujeitos às dificuldades inerentes a este planeta de provas e expiações. A grande questão está em: como iremos passar pela provação que nos visita?

Com serenidade, não obstante as agulhadas da dor?

Ou:

Revoltados, julgando Deus um pai insano que castiga seus filhos?

O problema de Ademar foi ser prepotente a julgar que as atividades desenvolvidas no Centro Espírita iriam o alçar a um patamar inalcançável, onde as provações não lhe visitariam. Por isso revoltou-se. Em realidade, Ademar interiormente fazia troca com Deus. Colaboro no Centro Espírita, porém, nada quero de dificuldades.

Contudo, a história de vida de valorosos espíritas, que deram vasta contribuição ao movimento, mostram que foram eles acometidos de inúmeras dificuldades no curso de suas vidas. Porém, nada de revoltas. Alegria e agradecimento notabilizam o servidor desinteressado.

A propósito, o inesquecível Jerônimo Mendonça é exemplo marcante de humildade. Paralítico, num leito há mais de trinta anos, cego há vinte anos, Jerônimo Mendonça percorria o Brasil com palestras de divulgação da Doutrina Espírita. Mais: adorava cantar e escrever, por isso gravou discos, escreveu livros e fundou Centro Espírita. Espíritos como Jerônimo Mendonça não se revoltam, porque humildemente sabem que estão sujeitos as complicações da vida na Terra, por isso, em vez de perguntarem: “Por que comigo?”, seguem o que diz Divaldo e afirmam: “Por que não comigo?”.

Divaldo Pereira Franco profere palestra de inauguração do Cenáculo na sede da FEB. Brasília, DF

PUBLICAÇÃO DO REFORMADOR, DEZEMBRO 1970,

FEB- FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA


No centro da foto Divaldo Pereira Franco

Colaboração de:
Leopoldo Zanardi e Rafael A.Franqueira (Bauru, SP)

Reformador

Divaldo Pereira Franco profere palestra de inauguração do Cenáculo na sede da FEB. Brasília, DF

Chico e Divaldo em Uberaba (MG)

A FEB visita o ICE e a FEERJ- SC