domingo, 20 de novembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco em São José do Rio Preto, SP

O Centro Regional de Eventos foi o local escolhido pela União das Sociedades Espíritas (USE) – Intermunicipal de São José do Rio Preto e Região para recepcionar um público de cerca de 4,500 pessoas que reuniram-se para ouvir Divaldo Franco na noite de 18 de novembro de 2016.
Assumindo a tribuna Divaldo inicia a conferência transmitindo – do alto de sua experiência - uma constatação inequívoca e que forneceu aos expectantes presentes a direção do tema da noite: “Todos nós buscamos planejar nossa vida e encaminhar um futuro repleto de felicidade e esperança, porém, por maior que seja a nossa dedicação aos planos delineados, a vida se nos defronta com ocorrências inesperadas e imprevistas que conspiram e subvertem nossos planos”.
Um breve stacatto e Divaldo encaminha uma nova direção e passa a narrar a história do médico americano Tadeu Merlin, favorável a aplicação da Eutanásia (do grego Morte Branda) em casos de doenças terminais.
Com esse pensamento povoando seu cérebro, o Dr. Merlin foi convocado a efetuar um atendimento de emergência para tentar salvar a vida de uma parturiente e seu bebê que não vinha à luz mesmo após 20 horas de trabalho de parto.
Quando, finalmente, a criança veio ao mundo o Sr. Merlin deu-se conta de que a mesma era portadora de uma deficiência congênita no pé o que o impediria de ter uma vida normal. Esse fato, associado ainda, à penúria econômica da mãe, despertou no médico materialista a ideia de acabar com os enormes sofrimentos que aquela criança teria.
Aproveitando que a mãe do bebê dormia, extenuada pelo largo período do parto, o Dr. Merlin preparou a injeção que levaria o recém-nascido à morte sem despertar suspeita. Porém, algo que o médico não soube explicar, deteve sua iniciativa e com esforço abandonou a efetivação da eutanásia.
Os anos se dobraram e várias décadas mais tarde o agora famoso e bem sucedido Dr. Merlin vivia uma vida tranquila ao lado da filha e de Barbara a netinha de 5 anos que encantava sua vida.
Em um acidente de trânsito, desencarnaram a filha e o genro do Dr. Merlin deixando Barbara sob seus cuidados.
Ao completar 7 (sete) anos, porém, a linda Barbara foi alvo de uma virose pertinaz. Os diversos médicos consultados afirmavam que a morte da criança ocorreria em poucos dias, sob dores terríveis. Os médicos aconselharam o Dr. Merlin a suavizar os momentos finais da netinha querida aplicando-lhe a eutanásia.
Em desespero o Dr. Merlin buscou ajuda junto a um médico da periferia de uma cidade do meio oeste americano que vinha efetuando estudos com essa doença.
O jovem médico avaliou Barbara e confirmou o veredito dos demais profissionais. A morte de Barbara ocorreria em poucos dias.
Vendo o sofrimento do avô, o médico ofereceu um tratamento experimental e sem certeza de resultados, o que foi prontamente aceito pelo Dr. Merlin. Após algumas semanas de tratamento a vitalidade e a saúde, voltaram a animar Barbara.
Quando o Dr. Merlin foi agradecer o jovem médico, o avô de Barbara deu-se conta de que o médico que havia devolvido a saúde de sua netinha era portador de uma deficiência física no pé e que ele se movimentava com dificuldades. Ao abordar o assunto com o médico, o Dr. Merlin descobriu que o profissional que salvara a netinha era a criança que há 35 anos ele quase aplicara a equivocada solução da eutanásia.
Com a emoção dominando os corações dos atentos ouvintes, Divaldo inicia a abordagem sobre o real sentido da vida enfatizando a felicidade citando o pensamento de Vicente de Carvalho: “A felicidade está onde nós a pomos, mas nós nunca a pomos onde nós estamos”.
Podemos ser felizes apesar dos problemas que nos acontecem e citou o exemplo de vida de Viktor E. Frankl, autor do livro Em Busca de Sentido e sobrevivente dos campos de extermínios nazista, que afirma: “Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. Ser um ser humano, é trabalhar por algo além de si mesmo. A vida para ser digna tem que ter um objetivo”.
A felicidade é possível através do amor. Basta amar, sem a preocupação de ser amado, pois todo aquele que deseja ser amado é “criança” ferida da psicologia Junguiana, equivalente a dizer ser uma criança que, apesar de ter se tornada adulta, ainda não amadureceu emocionalmente e continuam carregando as mágoas infantis e que vivem cheias de ressentimento.
Com esse introito Divaldo passa a discorrer então sobre o pensamento e definições das diversas escolas filosóficas sobre a felicidade:
1. Epicuro afirmava – pelo pensamento Epicurista ou hedonista - ser a felicidade alcançada com o TER coisas e prazer indutores da felicidade.
2. Mais tarde surgiu Diógenes do pensamento Cínico que afirmou que a felicidade é NADA TER. Desdenhando os bens transitórios passou a habitar um tonel. Desconsiderou, em Corinto, o convite que lhe fora feito por Alexandre Magno, desprezando a honra de governar o mundo ao seu lado e admoestando-o por tomar-lhe o que chamava "o meu sol"
3. Surge, então, Zenon de Cicio e o pensamento estoico, que ensinava ser a felicidade a necessidade de se banir da vida a afetividade e a emotividade causadoras do apego e produtoras de infelicidade. Além domais o homem deveria enfrentar as vicissitudes e os sofrimentos com serenidade, libertando-o da infelicidade. A felicidade estoica é RESIGNAR
4.  Posteriormente Sócrates com o pensamento de que a felicidade é SER e não ter coisas transitórias. Sócrates combatia os males que os homens produzem para gozarem de benefícios imediatos, objetivando, com essa atitude de reta conduta, o bem geral, a felicidade comunitária. Felicidade seria o bem da alma, através da conduta justa e virtuosa.
Divaldo, fala então da interpretação da Doutrina Espírita sobre a felicidade ao nos ensinar que o ser humano deve aprender a ser feliz de acordo com as circunstâncias, incorporando e vivendo a certeza da transitoriedade do seu corpo físico e da sua eternidade espiritual. Filosofia esta, sintetizada no pensamento de Allan Kardec: “A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não da situação material em que ele vive”.
Estamos na Terra para construir um mundo melhor.
E com essa mensagem de ternura, carinho e de felicidade Divaldo relembra os ensinamentos de Jesus quando questionado por Poncio Pilatos se Ele era Rei, o Mestre lhe respondeu:
— Meu Reino não é deste mundo!
Palavras muito simples mas que nos revela ser a verdadeira felicidade não transcorre na Terra (plano físico) – conquanto aqui se inicie – mas sim no no mundo espiritual, ou o Reino de Deus conforme dizia Jesus.
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO en São José do Rio Preto /SP - 18-11-2016.

    El Centro Regional de Convenciones fue el lugar elegido por la União das Sociedades Espíritas (USE) – Intermunicipal de São José do Rio Preto y región para recibir un público constituido por cerca de 4.500 personas, que se congregaron para escuchar a Divaldo Franco, en la noche del 18 de noviembre de 2016.
    Instalado en la tribuna, Divaldo da comienzo a la conferencia trasmitiendo –a partir de su elevada experiencia- una constatación inequívoca, que proporcionó a los expectantes presentes la orientación acerca del tema de esa noche: Todos tratamos de planificar nuestra vida y encaminarnos hacia un futuro repleto de felicidad y esperanza pero, por mayor que sea nuestra dedicación a los proyectos esbozados, la vida se nos presenta con acontecimientos inesperadas, imprevistos, que conspiran contra nuestros planes y los trastornan.
    Un breve stacatto y Divaldo se encamina en otra dirección, y comienza a narrar la historia del médico norteamericano Tadeu Merlin, quien estaba a favor de la aplicación de la eutanasia (del griego muerte suave) en casos de enfermedades terminales.
    Con ese pensamiento que ocupaba su cerebro, el Dr. Merlin fue convocado a atender una emergencia, a fin de que tratara de salvar la vida de una parturienta y de su bebé, que no salía a la luz después de transcurridas veinte horas de trabajo de parto.
    Cuando, finalmente, la criatura vino al mundo, el Sr. Merlin se dio cuenta de que era portadora de una deficiencia congénita en uno de sus piés, lo que le impediría tener una vida normal. Ese hecho asociado, además, a la penuria económica de la madre, despertó en el médico -materialista-, la idea de poner fin anticipadamente a los enormes sufrimientos que aquella criatura iba a tener.
    Aprovechando que la madre del bebé dormía, extenuada por el prolongado tiempo de parto, el Dr. Merlin preparó la inyección que conduciría al recién nacido a la muerte, sin despertar sospechas. Sin embargo, algo que el médico no supo explicar, frustró su iniciativa y, con esfuerzo, dejó de lado la realización de la eutanasia.
    Los años transcurrieron, y varias décadas más tarde, el para entonces famoso y exitoso Dr. Merlin vivía una vida tranquila, al lado de su hija y de Bárbara, su nietita de 5 años, que encantaba su vida.
    En un accidente de tránsito, desencarnó la hija y el yerno del Dr. Merlin, de modo que Bárbara quedó a su cuidado.
    Cuando cumplió siete (7) años, la hermosa Bárbara fue atacada por un virus pertinaz. Los diversos médicos consultados manifestaban que la muerte de la pequeña se produciría al cabo de unos pocos días, en medio de dolores terribles. Los médicos aconsejaron al Dr. Merlin aliviar los momentos finales de su querida nietecita con la aplicación de la eutanasia.
    Desesperado, el Dr. Merlin buscó la ayuda de un médico de la periferia, radicado en una ciudad del medio oeste norteamericano, quien había estado efectuando estudios relacionados con esa enfermedad.
    El joven médico evaluó el estado de Bárbara, y confirmó el diagnóstico de los demás profesionales. La muerte de Bárbara se produciría al cabo de pocos días.
    Al ver el sufrimiento del abuelo, el médico le ofreció un tratamiento experimental, sin certeza alguna acerca de los resultados, lo que fue de inmediato aceptado por el Dr. Merlin. Al cabo de algunas semanas de tratamiento, la vitalidad y la salud volvieron a animar a Bárbara.
    Cuando el Dr. Merlin fue a agradecerle al joven médico, el abuelo de Bárbara se dio cuenta de que el médico que había devuelto la salud a su nietita era portador de una deficiencia física, en el pie, y que se desplazaba con dificultad. Al abordar el tema con el médico, el Dr. Merlin descubrió que el profesional que había salvado a su nietecita, era la criatura a quien 35 años antes, él había estado a punto aplicarle -equivocadamente- la solución de la eutanasia.
    La emoción dominaba a los corazones de los atentos oyentes, cuando Divaldo comenzó a plantear cuál es el verdadero sentido de la vida, poniendo énfasis en la felicidad, y citando el pensamiento de Vicente de Carvalho: La felicidad está donde la ponemos, pero nosotros nunca la ponemos donde estamos.
    Podemos ser felices, a pesar de los problemas que nos afecten, y citó el ejemplo de vida de Viktor E. Frankl, autor del libro En busca de sentido, siendo él sobrevivente de los campos de exterminio de los nazis, quien afirma: Si percibimos que la vida realmente tiene un sentido, percibimos también que somos útiles, los unos a los otros. Ser un ser humano, es trabajar por algo más allá de sí mismo. La vida, para ser digna, debe tener un objetivo.
    La felicidad es posible a través del amor. Alcanza con amar sin la preocupación de ser amado, pues todo aquel que desea ser amado es un niño herido, según la psicología Junguiana, lo que equivale a decir que es un niño que, a pesar de haber llegado a la edad adulta, aún no ha madurado emocionalmente, y continúa cargando las angustias de la etapa infantil, por lo que vive experimentando el resentimiento.
    Con esa introducción, Divaldo comienza a considerar el pensamiento y las definiciones de las diversas escuelas filosóficas sobre la felicidad:
    1. Epicuro afirmaba –su pensamiento era hedonista- que la felicidad se alcanza con el TENERcosas y con el placer, pues son inductores de la felicidad.
    2. Más tarde surgió Diógenes, con el pensamiento cínico, quien afirmó que la felicidad consiste en NO TENER. Despreciando los bienes transitorios, comenzó a vivir dentro de un tonel. Incluso despreció, en Corinto, la invitación que le había hecho Alejandro Magno, además de que declinó el honor de gobernar el mundo junto con él, y lo reprendió porque le quitaba lo que él denominaba mi sol.
    3. Surge, entonces, con Zenon de Cicio el pensamiento estoico, que enseñaba que la felicidad se alcanza mediante la eliminación de la afectividad y la emotividad, causantes del apego y generadoras de desdicha. Además, el hombre deberia hacer frente a las vicisitudes y los sufrimientos con serenidad, lo que iba a liberarlo de la desdicha. La felicidad estoica implica RESIGNARSE.
    4. Posteriormente, Sócrates plantea el pensamiento acerca de que la felicidad consiste en SER, y no en poseer cosas transitorias. Sócrates combatía los males que los hombres producen para gozar de beneficios inmediatos, y tendía, con esa actitud de recta conducta, al bien general, a la felicidad común. Felicidad sería el bien del alma, a través de la conducta justa y virtuosa.
    Divaldo, se refiere entonces a la interpretación de la Doctrina Espírita sobre la felicidad, que nos enseña que el ser humano debe aprender a ser feliz de acuerdo con las circunstancias, incorporando el concepto, y viviendo con la certeza de la transitoriedad de su cuerpo físico, y de su eternidad espiritual. Esta filosofía se halla sintetizada en el pensamiento de Allan Kardec: La felicidad depende de las cualidades inherentes al individuo y no de la situación material en que él vive.
    Estamos en la Tierra para edificar un mundo mejor.
    Y con ese mensaje de ternura, cariño y felicidad, Divaldo alude a las enseñanzas de Jesús, cuando a la pregunta de Poncio Pilatos sobre si Él era Rey, el Maestro le respondió:  —¡Mi Reino no es de este mundo!
    Palabras muy simples, reveladoras de que la verdadera felicidad no transcurre en la Tierra (ámbito físico), aunque aquí tiene comienzo, sino en el Mundo Espiritual o Reino de Dios, según lo anunciaba Jesús.

Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])

Registro. Divaldo Pereira Franco em São Bernardo do Campo, SP

17-11-2016.

“Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor”. Lázaro, Paris 1862. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XI Amar o Próximo como a Si Mesmo, A Lei de Amor, item 8.

A noite do dia 17 de novembro de 2016 representou para a instituição espírita Lar da Criança Emmanuel, o Centro Espírita Obreiros do Senhor e o Centro Espírita Maria Amélia o coroamento de esforços que, desde 2010, se mobilizaram para as comemorações de meio século de fundação desses núcleos de amor e caridade.
Nessa data o tribuno Divaldo Franco apresentou-se no Centro de Formação dos Profissionais de Educação “Ruth Cardoso” em São Bernardo do Campo, levando a mais de 2000 pessoas a mensagem de esperança, consolação e amor, sempre baseada nos ensinamentos de Jesus e Kardec.
Do alto da tribuna Divaldo iniciou sua conferência com uma frase sintética mas abrangente em seu significado: “O problema da criatura humana é a própria criatura humana”.
A partir desse introito Divaldo discorre sobre o processo antropo-psicológico da criatura humana que inicia sua viagem com a manifestação do Instinto desdobrado em suas 3(três) abrangências:
1.       O Instinto de Reprodução;
2.       O instinto de Alimentação;
3.       O instinto de Repouso.
Avançando um pouco mais e observar as forças da Natureza agindo à sua volta, o homem primitivo desenvolve sua primeira emoção: O Medo que o capacita fisiologicamente para enfrentar ou fugir das situações perigosas
A partir do medo surgem, então, a ira, a cólera, o ódio e o desejo de vingança.
Agrupados em suas cavernas e observando a fragilidade e dependência das crias tem início o desenvolvimento dos pródromos do nobre sentimento que somente muito mais tarde se consolidará em sua estrutura psicológica: o amor.
E para nos falar desse amor Divaldo – com a habilidade e competência habitual desvenda-nos os pensamentos dos grandes estudiosos da criatura humana.
Citando o sociólogo, médico psiquiatra e psicólogo o professor Emilio Mira y Lopez (1896-1964) que, do ponto de vista psicológico o ser humano é constituído de cinco (5) elementos:
1. Personalidade (A máscara que afivelamos à face).
2. Conhecimento (São as aquisições intelectivas e formada pelas lições de aprendizagem)
3. Identificação (São as sintonias daquilo com o que nos afinizamos)
4. Consciência (Que atuando com o Conhecimento formam a base do discernimento). A consciência possui níveis diferenciados como conceituou Pedro Ouspensky:
4.1. Consciência de sono SEM sonhos (Só pensa em si próprio: É meu)
4.2. Consciência de sono COM sonhos (Já passamos a ter ideais e não somente o desejo de acumular)
4.3. Consciência de sono ACORDADO (A consciência que não mais está sonolenta pelo egoísmo)
4.4. Consciência de SÍ mesmo. (Quando o Ego - a máscara que afivelamos à face e que luta por defender a qualquer preço nossa Individualidade - toma conhecimento dos conteúdos psíquicos). Em outras palavras: É quando eu sei fazer o que DEVO quando POSSO e – também - fazer o que POSSO quando DEVO). Nesse ponto Divaldo ilustra que as crises – morais, sociais, econômicas – vem do fato de realizarmos o que PODEMOS quando NÃO DEVEMOS e fazer o que DEVEMOS quando NÃO PODEMOS.
Ainda no item de Consciência de SÍ mesmo Divaldo alonga maiores esclarecimentos e enumera as 7 (sete) funções que a Consciência vai permitir controlar na máquina orgânica: I) Função EmocionalII) Função IntelectivaIII) Função do Instinto; IV) Função dos MovimentosV) Função Sexual (Expressões Feminina _Anima - e Masculina – Animus - permitindo equilibrar a psicologia à anatomia); VI) Função Emoção Superior e VII) Função Intelectiva Superior.
4.5. Consciência Cósmica. (Já não sou eu quem vive, mas Cristo que vive em mim. Paulo - Gálatas 2:20)
5. Individualidade (O elemento que o egoísmo procura defender a todo custo).
Finda esse périplo pela conceituação acadêmica da consciência Divaldo adentra à parte final da conferência abordando a parte moral do tema:
Allan Kardec, através da questão 625 de O Livro dos Espíritos, indaga aos Espíritos Superiores: Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu aos homens, para lhe servir de modelo e guia?
Ao que os Numes tutelares da humanidade respondem sinteticamente: Jesus;
Jesus é o Modelo, Guia e Mestre de toda a Humanidade que, com seu amor incondicional por todos nós, é exemplo para nossos comportamentos e que nos indica a direção a seguir além de nos legar ensinamentos imortalizados na forma sucinta do Sermão da Montanha, principalmente nas Bem Aventuranças.
Jesus vem subverter o entendimento dos conceitos gerados pela falta de consciência da época e que perduram até os dias atuais. Herói era aquele destruía  aos inimigos e Vitorioso era aquele que conquistava a todos e a tudo esmagando e derramando o sangue.
Para aqueles que já têm a consciência iluminada pelos ensinamentos do Cristo o Herói é aquele que vence a Sí mesmo e Vitorioso é aquele que controla as suas más inclinações e vence as suas tendências malignas.
O Espiritismo vem despertar a nossa consciência para a necessidade de encontrarmos um sentido psicológico para a vida deixando a fase do primarismo representado pelos instintos e as sensações.
O sentido da vida, conforme nos ensinou Jesus, é AMAR.
Nós somos mais do que o ser definido pelos antropologistas: Bípede e emocional. Somos também aqueles que trazemos na alma a presença de Deus e nascidos para amar, pois o amor é o ápice do nosso processo evolutivo ético e moral.
Divaldo silencia e arremata: A vida tem que ter um significado: O desenvolvimento do amor.
Concluindo o seminário Divaldo estendeu a todos o convite que lhe foi formulado por Joanna de Ângelis de que devemos abrir o carinho das nossas emoções e sentimentos ao nosso próximo buscando aqueles que são “invisíveis” na sociedade, os esquecidos e marginalizados, contribuindo para torná-los dignos e socialmente visíveis.
Divaldo narra sua experiência pessoal quando, convidado por Joanna de Ângelis, abraçou um simples garçom e ao estabelecer diálogo com ele, veio a descobrir que o abraço recebido o fez abandonar a decisão de cometer suicídio, posto que experimentava a dolorosa injunção do câncer.
Emocionados – e felizes - lentamente todos foram se retirando com os ensinamentos de Jesus ainda repercutindo na acústica da alma, convidando-nos a todos a sermos felizes. HOJE.

Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO - São Bernardo do Campo /SP, 17-11-2016.


 “El hombre, en su origen, sólo tiene instintos; más avanzado y corrompido, sólo tiene sensaciones; más instruido y purificado, tiene sentimentos; y el punto primoroso del sentimiento es el amor.” (Lázaro, París, 1862). El Evangelio según el Espiritismo, capítulo XI: Amar al prójimo como a sí mismo, La ley del amor, ítem 8.

    La noche del día 17 de noviembre de 2016, representó para la Institución Espírita Lar da Criança Emmanuel, para el Centro Espírita Obreiros do Senhor y el Centro Espírita Maria Amélia, el coronamiento de esfuerzos que, desde 2010, se conjugaron para las conmemoraciones del medio siglo de la fundación de esos núcleos de amor y caridad.
    En esa fecha, el orador DIVALDO FRANCO se presentó en el Centro de Formación de los Profesionales de la Educación “Ruth Cardoso” en São Bernardo do Campo, y trasmitió a más de 2.000 personas el mensaje de esperanza, consuelo y amor, siempre basado en las enseñanzas de Jesús y de Kardec.
    Desde lo alto de la tribuna, Divaldo dio comienzo a su conferencia con una expresión sintética pero precisa en su significado: El problema de la criatura humana es precisamente la criatura humana.
    A partir de ese comienzo, Divaldo alude al proceso antropopsicológico del ser humano, que inicia su viaje con la manifestación del instinto, considerado en sus tres (3) aspectos:
1.       El instinto de reproducción;
2.       El instinto de alimentación;
3.       El instinto de reposo.

    Cuando avanza un poco más, y observa las potencias de la Naturaleza que se manifiestan alrededor de él, el hombre primitivo desarrolla su primera emoción: el miedo, que lo capacita fisiológicamente para enfrentar las situaciones peligrosas, o huir de ellas.
    A partir del miedo surgen la ira, la cólera, el odio y el deseo de venganza.
    Agrupados en cavernas, al observar la fragilidad y la dependencia de las crías, comienza el desenvolvimiento del noble sentimiento que mucho más tarde se consolidará en su estructura psicológica: el amor.
    Y para referirse a ese amor, Divaldo –con la habilidad y la competencia habituales- nos devela los pensamientos de los grandes estudiosos de la criatura humana.
    Cita al sociólogo, médico psiquiatra y psicólogo, el profesor Emilio Mira y Lopez (1896-1964) que, desde el punto de vista psicológico, el ser humano está constituido por cinco (5) elementos:
1. Personalidad (La máscara que ajustamos al rostro).
2. Conocimiento (Son las conquistas intelectuales, formadas por las lecciones inherentes al aprendizaje).
3. Identificación (Son las sintonías con aquello que nos resulta afín).
4. Conciencia (La que junto con el conocimiento, forma la base del discernimiento). La conciencia posee niveles diferenciados, según la definió Pedro Ouspensky:
4.1. Conciencia de sueño SIN sueños (Sólo piensa en sí mismo: Es mío.)
4.2. Conciencia de sueño CON sueños (Ya comenzamos a tener ideales y no solamente el deseo de acumular).
4.3. Conciencia de sueño DESPIERTO (La conciencia que ya no está somnolienta por el egoísmo).
4.4. Conciencia de sí  mismo. (Cuando el Ego -la máscara que asujetamos al rostro- lucha por defender a cualquier precio nuestra individualidad, toma conocimiento de los contenidos psíquicos). En otras palabras: Es cuando yo sé hacer lo que DEBO cuando PUEDO y –también- hacer lo que PUEDO cuando DEBO). En ese punto, Divaldo explica que las crisis –morales, sociales, económicas– provienen del hecho de que realicemos lo que PODEMOS cuando NO DEBEMOS, y de que hagamos lo que DEBEMOS cuando NO PODEMOS.
    Además, en el ítem referido a la conciencia de sí mismo, Divaldo agrega más explicaciones y enumera las 7 (siete) funciones que la conciencia va a permitir controlar en la máquina orgánica: I) Función emocionalII) Función intelectivaIII) Función del instintoIV) Función de los MovimientosV) Función sexual (Expresiones: femenina: ánima - y masculina – ánimus - que permiten equilibrar la psicología a la anatomía); VI) Función emoción superior y VII) Función intelectiva superior.
4.5. Conciencia cósmica. (Ya no soy yo quien vive, sino Cristo es quien vive en mí. Pablo - Gálatas 2:20).
               5. Individualidad (El elemento que el egoísmo procura defender, cualquiera sea el costo).
   
    Concluido ese periplo a través de los conceptos académicos de la conciencia, Divaldo ingresa en la parte final de la conferencia, abordando el aspecto moral del tema:
    Allan Kardec, a través de la cuestión No. 625 de El Libro de los Espíritus, pregunta a los Espíritus Superiores:      
    ¿Cual es el ejemplo más perfecto que Dios ha ofrecido al hombre, para que le sirva de guía y modelo?
    A lo que los númenes tutelares de la humanidad respondieron sintéticamente: Ved a Jesús.
    Jesús es el Modelo, Guía y Maestro de toda la humanidad, quien con su amor incondicional por todos nosotros, es un ejemplo para nuestro comportamiento, y nos indica la dirección a seguir, además de que nos legara enseñanzas inmortalizadas en la forma sucinta del Sermón de la Montaña, principalmente en las Bienaventuranzas.
    Jesús vino a revolucionar la comprensión de los conceptos generados por la falta de conciencia de la época, que perduran hasta los días actuales. Héroe era quien destruía a los enemigos, y Victorioso era aquel que conquistaba a todos y a todo, mediante el exterminio y el derramamiento de sangre.
    Para aquellos cuya conciencia ya está iluminada por las enseñanzas del Cristo, héroe es aquel que triunfa sobre sí mismo, y victorioso es aquel que controla sus malas tendencias y triunfa sobre ellas.
    El Espiritismo ha venido a despertar nuestra conciencia, en cuanto a la necesidad de que encontremos un sentido psicológico para la vida, abandonando la fase del primarismo, representado por los instintos y las sensaciones.
    El sentido de la vida, de conformidad con lo que nos ha enseñado Jesús, es AMAR.
   Nosotros somos más que el ser que han definido los antropólogos: bípedo y emocional. Somos, también, portadores en nuestras almas de la presencia de Dios; hemos nacido para amar, pues el amor es la culminación de nuestro proceso evolutivo, tanto en lo ético como en lo moral.
    Divaldo se queda en silencio y concluye: La vida debe tener un significado: el desarrollo del Amor.
    Para concluir el seminario, Divaldo hizo a todos una invitación que le formulara Joanna de Ângelis, acerca de que debemos ampliar el afecto de nuestras emociones y nuestros sentimientos a nuestro prójimo, buscando a aquellos que son invisibles en la sociedad, los omitidos y marginados, contribuyendo a que sean dignos y socialmente visibles.
    Divaldo narra su experiencia personal cuando, según le sugiriera Joanna de Ângelis, abrazó a un mozo de restaurant, y al entablar un diálogo con él, comprendió que el abrazo que le dio al joven sirvió para que abandonara la decisión de suicidarse, que había adoptado a raíz de que atravesaba una dolorosa situación, dado que padecía cáncer.
    Emocionados -y felices-, lentamente todos se fueron retirando, con las enseñanzas de Jesús repercutiendo en sus almas, invitándonos a que seamos felices. HOY.

Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro


(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])