segunda-feira, 20 de março de 2017

Registro. Divaldo Pereira Franco no Paraná XIX Conferência Estadual Espírita. Pinhais, PR

18 de março de 2017
O amor, quanto mais se divide, mais se multiplica. (Divaldo Franco)
Divaldo Franco, voltando a se expressar na XIX Conferência Estadual Espírita, promovida pela Federação Espírita do Paraná, abordou o tema O Ser Humano Integral.
Em 1917, em plena Revolução Russa se destacou George Ivanovich Gurdjieff (1866 – 1949), um estudioso do comportamento humano, notadamente da consciência. Para tal reuniu em torno de si alunos interessados nessa Escola de Consciência. Obtendo um salvo-conduto, viajou ao redor do mundo para encontrar homens notáveis. Após, em menos de um ano, fixou-se em Paris/França. Seu discípulo, Peter Ouspensky (1878 – 1947), era aplicado. Segundo Ouspensky, a criatura para ser humana deve se constituir de quatro características.
1ª – a personalidade;
2ª – o conhecimento;
3ª – a consciência, subdividida em níveis, a seguir expostos; e
4ª – a consciência cósmica.
Os níveis de consciência, de acordo com Peter Ouspensky são sete principais, a saber:
A intelectiva; a emocional; a instintiva; a motora; a sexual; a emocional superior (moral); e a intelectiva superior ou coletiva.
O verdadeiro espírita deve ser o modelo de homem integral, consciente de que pode colaborar para a transformação do planeta, tornando-se melhor do que foi ontem. O cidadão deve se melhorar para que o mundo seja melhor. As conquistas, as mudanças, se operam no campo interno das individualidades.
É necessário que a Doutrina Espírita saia dos livros e passe a ser praticada, dando um sentido ético de bem-viver, com a consciência própria e com o próximo. Quando o cristão se encontrar em dúvida, deve se questionar: Se fosse Jesus em meu lugar, o que Ele faria? É dever de todo espírita saber que o perdão é o filho dileto do amor.
Os ensinamentos de Jesus devem ser aplicados nas ações desenvolvidas pelos indivíduos como fundamento essencial, imaginando estar com Ele a percorrer as terras da Palestina do passado, embriagando-se no amor.
Esses dias que a humanidade vive, enaltecem o trabalho esclarecedor de Haroldo Dutra Dias pela sua tradução do Novo Testamento. O homem e a mulher integral são construtores corajosos do novo mundo que será melhor do que o de ontem. Aceitar o convite de Jesus para construir um mundo onde o amor seja o sentimento que une todos os indivíduos sob o manto de o Evangelho do Cristo é inadiável. Com o Poema Meu Deus e Meus Senhor, Divaldo concluiu se profícuo trabalho de despertar as consciências, muitas ainda adormecidas. Os aplausos atestaram o carinho e o amor que todos dedicam ao Semeador de Estrelas, confirmando que suas judiciosas palavras produziram algum resultado.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke                                                                                   


(Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)

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