quarta-feira, 26 de julho de 2017

Registro. Divaldo Franco em Portugal Lisboa

21 de julho de 2017
Na Associação União do Comércio e Serviços - UACS, em Lisboa, Portugal, às 21h00min, depois de conceder autógrafos por uma hora, recebendo cerca de 300 pessoas desejosas de ouvir o Trator de Deus, Divaldo Pereira Franco foi agraciado pela Federação Espírita Portuguesa com uma homenagem através de um vídeo, sendo-lhe entregue uma placa comemorativa aos 50 anos de divulgação do Espiritismo em Portugal.
Ao iniciar a conferência, Divaldo narrou como iniciou a sua atividade, há 50 anos, em Portugal, falando sobre o Espiritismo em locais subterrâneos e escondidos por causa da ditadura vigente no país naquela época. Hoje, salientou, o Espiritismo é respeitado mesmo em algumas universidades.
Durante o século XVII a ciência e a religião estavam separadas, cada qual com seus pontos de vista, não cogitando somarem esforços em favor do bem comum. Mais tarde, no século XIX o Espiritismo surge para apresentar os grandes valores da vida, ensinando que a criatura humana pode ser feliz hoje, não necessitando esperar o amanhã. Mas a felicidade não é uma linha horizontal e monótona, é um processo de alegria e sofrimento, que fazem parte da mesma equação, que é a vida.
Mas qual é o sentido da vida? Assim, perguntaríamos, com dados científicos, por que a natureza teria gastado aproximadamente 2 milhões de anos, desde que a primeira molécula até chegar no biótipo que somos? Sócrates, com seu pensamento ético-estético, e através de uma cultura ética, e, também, através de Platão, demonstra como a vida se desenrola no mundo das ideias, onde o ser humano se originou e onde ele caminha.
Mais tarde, em 12 de fevereiro de 1862, Ernest Renan foi convidado para dar uma palestra em uma escola de Paris, na França, na presença das maiores inteligências europeias da época, e, este eminente homem de letras começou sua palestra dizendo: - Jesus é um homem incomparável.
É uma frase simples, se não for analisada em toda a sua profundidade, explicando que Jesus é um homem como qualquer um de nós, mas incomparável a qualquer um de nós. Remove, assim, o caráter "divino" que a religião Lhe deu. Suas palavras lhe custaram a expulsão da Sorbonne, mas ainda assim permaneceu na história. Renan fala de um Jesus humano, mas com um comportamento excepcional. A partir desse momento Renan escreveu a obra "A Vida de Jesus" para explicar, filosófica e antropologicamente, que Jesus existiu, e que foi tão grande que passa através da história deste planeta dividindo-a em antes do nascimento e depois Dele.
Divaldo explicou que é necessário trabalho e esforço para ocorrer uma mudança, tornando-se em uma pessoa melhor. Para exemplificar, Divaldo Franco narrou uma experiência pessoal que teve lugar este ano durante sua turnê europeia:
Estando durante toda a viagem com os problemas do nervo ciático, Divaldo lutou, em todas as suas palestras, para dar o melhor de si mesmo, para superar e para transmitir a mensagem de Jesus com toda a energia que lhe foi possível. Para tal, tentou todos os remédios que as pessoas que conheciam a sua doença lhe recomendaram. Em algumas oportunidades suas dores foram agravadas tendo em vista que alguns desses medicamentos não só não ajudaram sua melhora como lhe agravaram a situação, chegando, um deles, a queimar a pele, com consequências dolorosas pela reação química adversa.
Mas ainda assim ele continuou a turnê, aguardando o retorno para Salvador, na Bahia, para um tratamento mais abrangente. Finalmente, chegando em Salvador passou por uma cirurgia urgente para aliviar a dor, não para curá-la, pois necessitava de mais tempo e seus compromissos não lhe permitiam.
Divaldo após o tratamento, muito feliz pela ausência de dor, continuou atendendo aos seus compromissos, mas, para sua surpresa, com muitos dias fazendo uso de medicamentos fortes, se originaram outros distúrbios físicos que continuam a impedi-lo de desempenhar corretamente as suas obrigações.
Finalmente, um dia, conversando com sua mentora, Divaldo perguntou-lhe sobre a sua saúde, porque os médicos o aconselharam a parar de viajar, a parar de pegar coisas pesadas, etc....
Joanna de Ângelis, como sempre faz, aconselhou-o a tomar a decisão por ele mesmo, contudo ela ofereceu-lhe alguns conselhos, perguntando se ele conhecia a vida de Francisco de Assis, que, claro, disse conhecer, sua mentora, então, disse:
Francisco desencarnou aos 44 anos, cego, com câncer e outras doenças, e no leito de morte, quando ele estava se despedindo, compôs um belo cântico à vida. E tu, com 90 anos, tens um corpo que acusa apenas alguns detalhes que lembram sua longa existência terrena, aproveitas, se quiseres, a oportunidade que nosso Pai te dá e lembra o Sol de Assis, querer é poder.
E o maior divulgador Espírita-Cristão que existe hoje, na opinião deste pobre narrador, continua semeando diariamente nos corações daqueles que o querem ouvir, como ocorreu hoje em Lisboa, por mais de cinco minutos, o público não cessou suas ovações e aplausos, foram cinco minutos cheios de amor e gratidão à figura daquele que há 50 anos, independentemente da repressão do momento, se arriscou e semeou a primeira semente do que é, agora, o Espiritismo em Portugal.
A gratidão estava estampada nos rostos de todos os presentes, que dali saíram com a certeza de poderem ser felizes hoje.
Texto: Manuel Sonyer
Foto: Vitor Feria
Versão ao Português: Paulo Salerno
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

domingo, 2 de julho de 2017

Registro. Divaldo Franco no Paraná Pato Branco

30 de  junho de 2017
O Clube Pinheiros, de Pato Branco/PR, ficou lotado. Foram mais de duas mil e quintas pessoas presentes que assistiram Divaldo Franco falar sobre Jesus e de como Ele toca as almas sedentas de amor. Sob a coordenação da 14ª União Regional Espírita, da Federação Espírita do Paraná, e estando presentes as lideranças espíritas da cidade, região e do Estado, o evento serviu também para homenagear o ilustre orador, porta-voz dos Espíritos benévolos, pelos seus 70 anos de oratória. A homenagem foi materializada através de uma placa, registrando os atributos de fidelidade e de incansável mensageiro do Cristo, que há 64 anos desenvolve atividades doutrinárias no Paraná.
Marcelo Archetti, cantor, músico e compositor, encantou o público ao apresentar-se e homenagear Divaldo. Suas excelentes apresentações sensibilizaram os presentes, harmonizando-os através de melodias cuidadosamente selecionadas.
Esparzindo luzes, tocando os corações e sensibilizando as mentes, Divaldo Franco, com sua voz cristalina, esclarecedora, vai servindo o Cristo onde quer que se encontre, acolhendo os aflitos, levantando-lhes o ânimo através do emprego do código divino, o amor, destacando a esperança em dias melhores, mais justos, com equilíbrio ético e moral.
Divaldo agradeceu a honra de ser bem recebido, desde a 1ª vez em que esteve em terras paranaenses, encontrando e reencontrando almas que lhe estão vinculadas, expressando que a maior dívida, segunda a escritora sueca Selma Lagerlöf (1858-1940), é a da gratidão. A gratidão é uma estrela que fulge em a noite dos sentimentos.
A mensagem de Jesus, ínsita em o Novo Testamento, tem, ao longo da história, sensibilizado o homem sedento de justiça e paz. São inúmeros os exemplos de criaturas que ao conhecê-Lo abandonaram velhas posturas, conceitos e hábitos para tomarem para si os postulados do Cristo, transformando suas próprias vidas, e de outros, em hinos de amor a Deus, ao próximo e a si mesmo.
Fiódor Dostoiévski (1821-1881), escritor, filósofo e jornalista russo, afirma, em sua obra O Idiota, que a beleza salvará o mundoLéon Tolstói (1828-1910), escritor russo, autor da obra Guerra e Paz; Mohandas Karamchand Gandhi (1869—1948), libertador do povo indiano e paquistanês, pacifista por excelência; e Martin Luther King Jr. (1929-1968), pastor protestante e ativista político estadunidense, possuem em comum o desejo de paz, de amor ao semelhante. Encontraram as premissas e as ações para o estabelecimento da paz e da conquista do amor na profunda mensagem de Jesus. Esses, e muitos outros, mudaram de atitudes ao conhecerem Jesus, narrado no Novo Testamento.
Sir James Jeans (1877-1946), astrônomo, matemático e físico inglês, afirmava que a criatura humana vive em um Universo onde o amor é a força motriz. Essa ideia é igualmente compartilhada por Albert Einstein (1879-1955), físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos, que asseverava que além das quatros grandes forças sustentadoras e mantenedoras do Universo há uma ainda mais poderosa, o amor.
Allan Kardec, o insigne codificar da Doutrina Espírita, ao apresentar o Espiritismo para a humanidade, estabeleceu que a crença em Deus, na imortalidade da alma, na comunicabilidade entre os homens e os Espíritos, a pluralidade das existências e dos mundos habitados, bem como a existência da ética moral do evangelho, são princípios norteadores para a construção de um indivíduo capaz de amar, pacífico e pacificador.
No campo da ciência o homem fez grandes conquistas, conhecendo vários mecanismos e seus aspectos, desde os infinitamente pequenos ao macrocosmo. Conhecendo-se os efeitos, o homem sensato terá que admitir que há uma causa geratriz. Contudo, esse mesmo homem, tem negligenciado em se fortalecer. Ao adquirir hábitos éticos e morais compatíveis com as leis divinas, possuindo um sentido, um significado, para a vida, como tão bem esclarecem alguns eminentes pesquisadores da psique humana, tais como Viktor Frankl e Carl Gustav Jung, o homem dignifica-se, tornando-se em alguém melhor.
O homem é um Espírito no caminho da imortalidade. Entre o mundo corpóreo e o mundo dos Espíritos há somente a mudança do estado energético onde se encontra a criatura, construindo a sua felicidade, tomando por desafio amar, descobrindo o Cristo interno, autodescobrindo-se.
Orador por excelência, didático, Divaldo narrou exemplos de como o amor opera em a intimidade do homem, transformando a criatura para melhor. A Doutrina Espírita, um tesouro inigualável, tem a tarefa de educar as almas, destacar a beleza da imortalidade, o sentido da vida, o amor ao próximo e a si mesmo. Todo aquele que ama não adoece, embora possa ter doença, afirmou o Professor de Feira de Santana, na Bahia.
A depressão e as dores íntimas, e que se adentram aos lares de milhões, devem ser trabalhadas com os ingredientes do amor, principalmente aos que estão mais próximos. O momento atual é de crises individuais, mas que formam a grande crise estrutural do Planeta, somando-se. Para essas misérias humanas o convite é reencontrar a alegria de viver, abandonando o Ego, adotando a solidariedade, pois que as criaturas não são autossuficientes, necessitando uma das outras para o crescimento interno e externo.
Os que amam sabem encontrar os invisíveis da sociedade, isto é, aqueles que não são notados em suas dores e aflições. É necessário que cada um procure descobrir esses invisíveis, minorando-lhes o sofrimento, sendo solidários, partícipes, abraçando-os, colocando o evangelho de Jesus na prática, levando em conta que o jugo é suave e que o fardo é leve.
Finalizando a magnífica conferência, Divaldo concitou a que se adote como mecanismo de vida os postulados de Jesus, compreendendo que Ele está de volta, convidando a estar com Ele, sem se deixar abater pelas dores próprias ou de outrem. Não permita que o mal dos maus te faça mal, perdoando, fazendo-se merecedor da felicidade, não carregando mágoas, iras. O amor, a solidariedade, o sentido da vida são bases para a felicidade. Recitando o Poema da Gratidão, Divaldo foi calorosamente aplaudido. A semeadura foi realizada, cabe a cada um preparar o próprio solo íntimo para acolher as sementes do Cristo. Concluído este roteiro doutrinário em terras do belo Estado do Paraná, o semeador incansável foi em busca de outros solos. Onde? Não importa, pois que o semeador, semeia, semeia, semeia...
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

sábado, 1 de julho de 2017

Registro. Divaldo Franco no Paraná Cascavel

29 de junho de 2017
Lideranças espíritas locais, regionais e estadual, representada pelo 2º Vice-Presidente da Federação Espírita do Paraná, Luiz Henrique da Silva recepcionaram Divaldo Franco no Clube Tuiuti, onde foi homenageado pelo transcurso de seu 90º aniversário, transcorrido em maio próximo passado. Cidadão Honorário de Cascavel, Divaldo visitou essa pujante cidade pela primeira vez em 23 de julho de 1968, desenvolvendo uma atividade doutrinária. A homenagem, conduzida pelo Presidente da 10ª União Regional Espírita/FEP, Laudelino Risso, coordenador do evento, se constituiu no destaque de expressivos textos contidos na trilogia de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada pelo insigne orador baiano: Transição Planetária; Amanhecer de uma Nova Era; e Perturbações Espirituais. Nos trechos destacados estão contidas músicas que foram belamente interpretadas pelos liderados do Professor Jocimar, emocionando os mais de três mil expectadores.
Stanislav Grof (1931-), psiquiatra tcheco, estudou os transtornos de natureza esquizofrênica, os estados alterados de consciência, constatando a reencarnação e a influência dos Espíritos na vida das pessoas. A psique humana não desaparece com o decesso do corpo físico, expressando-se para além da dimensão meramente física. O psiquiatra tcheco foi um dos fundadores da Psicologia Transpessoal, a denominada quarta força. Radicado nos Estados Unidos da América, desenvolveu pesquisas sobre os estados alterados de consciência – EAC -, utilizando-se de experiências com o ácido lisérgico como meio de atingir esses estados, juntamente com Aldous Huxley (1894-1963), escritor inglês. Assim, os homens de ciência, com seus estudos aprofundados sobre a mente humana, têm contribuído para o bem-estar de muitos, aliviando, e até mesmo curando, esses transtornos psiquiátricos.
Conceitos como Deus, a imortalidade, as obsessões estão sendo estudados, permitindo que o homem se conheça em maior amplitude, possibilitando ações que levam ao bem-estar, ao conforto espiritual e moral, onde a morte não significa mais do que um portal para a dimensão extrafísica, permanecendo o ser em plena lucidez, expressando-se para além da dimensão do cérebro físico.Outro fator abordado pelo eminente orador foi o das experiências de quase morte, que ao narrar sua própria experiência, evidenciou a expressão inteligente se manifestando para além do equipamento cerebral, ínsito no corpo físico, isto é, de natureza transcendente, guardando perfeito equilíbrio emocional e racional. O pensamento se expressa com lucidez, embora estando fora do cérebro físico. É a vida se expressando além da fronteira física.
A vida é única, as existências são múltiplas. O Espírito é imortal, reencarnando-se para aprimorar-se, crescendo em conhecimento e espiritualmente, construindo, desde agora, o Reino dos Céus em sua intimidade. A reencarnação é a base fundamental do Espiritismo. Os filósofos pré-socráticos paravam as suas pesquisas e pensamentos na barreira chamada morte. Sócrates foi o divisor de águas ao expressar-se com base em uma doutrina de natureza ética, espiritualista, que avança para além do corpo meramente físico.O pensamento humano se expande, alcançando compreensão e clareza sobre os fatos. O bem, em contínuo desenvolvimento, se expressa através da ação de homens lúcidos, evangélicos, como é o caso do atual Papa Francisco e de João Paulo II que afirmava que as comunicações entre vivos e os mortos são reais, atestando que a vida é enriquecedora, possuindo objetivos nobres. Cada indivíduo é o autor de suas próprias vidas.
Dinâmico, prático e lúcido, Divaldo Franco prendeu a atenção ao narrar experiências, suas e de outros, destacando a imortalidade, a comunicabilidade, a reencarnação, a pluralidade das existências e a sublime presença de Deus na vida de Suas criaturas. O Espiritismo dá ao homem, nestes dias tormentosos, a alegria de viver, dada a certeza da imortalidade. O ser humano transfere-se de uma para outra dimensão sem solução de continuidade. O momento é glorioso, o homem vai vencendo o mal, abrindo espaços para o bem se expressar generosamente. O espírita deve ser o exemplo do bom cristão, tornando-se, até mesmo, em exceção no meio nefasto do mal. No conceito de Rollo May (1909-1994), psicólogo americano, o homem ao adotar como filosofia de vida o individualismo, o sexismo e o consumismo tem construído a sua própria infelicidade, atormentando-se em ter, esquecendo-se de ser.
Há esperança de uma nova era, quando o bem superar o mal, construindo uma sociedade melhor, equilibrada, ética e moral, sendo feliz hoje, vivenciando a felicidade agora, pois que a imortalidade é uma realidade. O fardo é leve, o jugo é suave, assim se expressou o Mestre Galileu, destacando que cada um deve ajustar-se à Lei Divina, reencarnando sucessivamente para desenvolver o amor ao próximo e a si mesmo, construindo um mundo melhor, melhorando-se, alcançando o estado numinoso, de individuação, no conceito de Carl Gustav Jung. Cada indivíduo, destacou o nobre e incansável orador, deve agradecer as suas tribulações de vida, agindo com galhardia, confiança, guardando a certeza da imortalidade. Recitando o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo encerrou a magnífica conferência, destacando que é possível ser feliz hoje. O público, jubiloso e acolhedor, agradeceu-lhe com expressiva salva de palmas. Reabastecendo-se nas fontes do amor, o semeador devotado segue intimorato, vivamente feliz, porque ama.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)