domingo, 5 de março de 2017

Registro. Divaldo Franco- Síntese da Palestra na noite de 27/02/2017 em Goiânia, GO

Segunda de Carnaval. Momo e sua corte dominam as atenções de um número incontável de pessoas em busca das extravagâncias do sentido, em Goiânia mais de 3.000 pessoas se ajuntam na entrada do Centro de Convenções buscando a oportunidade de assistir a mais uma palestra de Divaldo Franco.
Divaldo Franco ocupando a tribuna dá início a exposição emoldurando o tema – Seja Feliz Hoje - com a narrativa da história do médico americano Tadeu Merlin, favorável a aplicação da Eutanásia (do grego Morte Branda) em casos de doenças terminais.
Com esse pensamento povoando seu cérebro, o Dr. Merlin foi convocado a efetuar um atendimento de emergência para tentar salvar a vida de uma parturiente e seu bebê que não vinha à luz mesmo após 20 horas de trabalho de parto.
Quando, finalmente, a criança veio ao mundo o Sr. Merlin deu-se conta de que a mesma era portadora de uma deficiência congênita no pé o que o impediria de ter uma vida normal. Esse fato, associado ainda, à penúria econômica da mãe, despertou no médico materialista a ideia de acabar com os enormes sofrimentos que aquela criança teria.
Aproveitando que a mãe do bebê dormia, extenuada pelo largo período do parto, o Dr. Merlin preparou a injeção que levaria o recém-nascido à morte sem despertar suspeita. Porém, algo que o médico não soube explicar, deteve sua iniciativa e com esforço abandonou a efetivação da eutanásia.
Os anos se dobraram e várias décadas mais tarde o agora famoso e bem sucedido Dr. Merlin vivia uma vida tranquila ao lado da filha e de Barbara a netinha de 5 anos que encantava sua vida.
Em um acidente de trânsito, desencarnaram a filha e o genro do Dr. Merlin deixando Barbara sob seus cuidados.
Ao completar 7 (sete) anos, porém, a linda Barbara foi alvo de uma virose pertinaz. Os diversos médicos consultados afirmavam que a morte da criança ocorreria em poucos dias, sob dores terríveis. Os médicos aconselharam o Dr. Merlin a suavizar os momentos finais da netinha querida aplicando-lhe a eutanásia.
Em desespero o Dr. Merlin buscou ajuda junto a um médico da periferia de uma cidade do meio oeste americano que vinha efetuando estudos com essa doença.
O jovem médico avaliou Barbara e confirmou o veredito dos demais profissionais. A morte de Barbara ocorreria em poucos dias.
Vendo o sofrimento do avô, o médico ofereceu um tratamento experimental e sem certeza de resultados, o que foi prontamente aceito pelo Dr. Merlin. Após algumas semanas de tratamento a vitalidade e a saúde, voltaram a animar Barbara.
Quando o Dr. Merlin foi agradecer o jovem médico, o avô de Barbara deu-se conta de que o médico que havia devolvido a saúde de sua netinha era portador de uma deficiência física no pé e que ele se movimentava com dificuldades. Ao abordar o assunto com o médico, o Dr. Merlin descobriu que o profissional que salvara a netinha era a criança que há 35 anos ele quase aplicara a equivocada solução da eutanásia.
Com a emoção dominando os corações dos atentos ouvintes, Divaldo inicia a abordagem sobre o real sentido da vida enfatizando a felicidade formulando uma questão: O que é a Felicidade? É o prazer?
E ele mesmo nos responde: Não. Felicidade não é prazer.
Para os antigos a real felicidade era a vivência dos códigos morais preconizados pelos Upanichades (escrituras do hinduísmo) ou a filosofia presente no Bhagavad Gita.
Segue Divaldo abordando o tema passando por Pitágoras e os pensamentos de Sócrates que estabelece uma finalidade ética para a vida que é a de Bem viver e não a de Viver bem, aproveitar, ter prazer.
Após uma imperceptível pausa Divaldo – de maneira leve, esclarecedora e com sutis toques de fino humor - aborda a filosofia da Grécia e detalha o pensamento e definições das diversas escolas filosóficas sobre a felicidade:
1. Epicuro afirmava – pelo pensamento Epicurista ou hedonista - ser a felicidade alcançada com o TER coisas e prazer indutores da felicidade. Porém, junto com o verbo TER está atrelado o verbo PERDER.
2. Mais tarde surgiu Diógenes do pensamento Cínico que afirmou que a felicidade é NADA TER. Desdenhando os bens transitórios passou a habitar um tonel. Desconsiderou, em Corinto, o convite que lhe fora feito por Alexandre Magno, desprezando a honra de governar o mundo ao seu lado e admoestando-o por tomar-lhe o que chamava "o meu sol"
3. Surge, então, Zenon de Cicio e o pensamento estoico, que ensinava ser a felicidade a necessidade de se banir da vida a afetividade e a emotividade causadoras do apego e produtoras de infelicidade. Além domais o homem deveria enfrentar as vicissitudes e os sofrimentos com serenidade, libertando-o da infelicidade. A felicidade estoica é RESIGNAR não ter medo seja da morte, de perder o que se possui.
4.  Posteriormente Sócrates com o pensamento de que a felicidade é SER e não ter coisas transitórias. Sócrates combatia os males que os homens produzem para gozarem de benefícios imediatos, objetivando, com essa atitude de reta conduta, o bem geral, a felicidade comunitária. Felicidade seria o bem da alma, através da conduta justa e virtuosa.
Divaldo, fala então da interpretação da Doutrina Espírita sobre a felicidade ao nos ensinar que o ser humano deve aprender a ser feliz de acordo com as circunstâncias, incorporando e vivendo a certeza da transitoriedade do seu corpo físico e da sua eternidade espiritual. Filosofia esta, sintetizada no pensamento de Allan Kardec: “A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não da situação material em que ele vive”.
Estamos na Terra para construir um mundo melhor.
E com essa mensagem de ternura, carinho e de felicidade Divaldo relembra as inesquecíveis palavras de Jesus quando nos ensina através das Bem aventuranças:
— Bem aventurados os que choram porque serão consolados
A felicidade não tem data para acontecer, pois muitas vezes condicionamos a felicidade quando atingirmos tal ou qual situação. Igualmente a felicidade não depende de termos ou possuirmos algo transitório
Com a emoção dominando os corações dos atentos ouvintes, Divaldo nos diz que a felicidade é possível através do amor. Basta amar, sem a preocupação de ser amado. Se você ama e é amado olhe com ternura e carinho o teu afeto e seja feliz – agora. Se você não é amado agradeça a Deus a caminhada solitária pelos vales das sombras pois “que Deus é o meu pastor e nada me faltará”. Se você sente falto de alguma coisa eleva o pensamento a Deus e Lhe peça que te obsequie com a dádiva, mas de conforme com os padrões do Seu entendimento e vontade e não conforme a nossa.
Podemos – hoje ainda -sermos felizes apesar dos problemas que nos acontecem e que basta não revidarmos os males que nos fazem e nem retribuir com ódio as ignomínias que nos façam. Oerder a paz: Jamais! Contaminarmo-nos com o mau? Nunca!
Aquele que conhece Jesus NÃO TEM O DIREITO de ser infeliz, mesmo nesse momento de muita angústia que, qual uma sombra, procura impedir o brilho da real e verdadeira felicidade.
Os olhares de todos deixavam transparecer o impacto daquelas palavras e sentia-se a presença da felicidade... enquanto isto, lá fora, uma multidão seguia buscando o prazer iludidos de terem obtido a felicidade.
      Fotos: Sandra Patrocinio
      Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL

DIVALDO FRANCO - SÍNTESIS DE LA CONFERENCIA DE LA NOCHE DEL 27/02 EN GOIÀNIA

Martes de Carnaval. Momo y su corte dominan la atención de una cantidad enorme de personas, que buscan las extravagancias de los sentidos. En Goiânia, más de 3.000 personas se congregan en la entrada del Centro de Convenciones, en busca de la oportunidad de presenciar otra conferencia de Divaldo Franco.
Divaldo Franco ocupa la tribuna y da comienzo a la exposición. Organiza el tema –Sea Feliz Hoy- con la narración de la anécdota del médico norteamericano Tadeu Merlin, quien estaba a favor de la aplicación de la eutanasia (del griego muerte blanda) en casos de enfermedades terminales.
Con ese pensamiento poblando su cerebro, el Dr. Merlin fue convocado a efectuar una atención de emergencia, para intentar salvar la vida de una parturienta y de su bebé, que no salía a la luz incluso después de 20 horas de trabajo de parto.
Cuando, finalmente, la criatura vino al mundo, el Sr. Merlin se dio cuenta de que esta era portadora de una deficiencia congénita en el pie, lo que le impediría tener una vida normal. Esa circunstancia, asociada además a la carencia económica de la madre, despertó en el médico -materialista-, la idea de poner fin a los enormes sufrimientos que aquella criatura tendría.
Aprovechando que la madre del bebé dormía, extenuada por el prolongado período de parto, el Dr. Merlin preparó la inyección que conduciría al recién nacido a la muerte, sin despertar sospechas. No obstante, algo que el médico no supo explicar detuvo su iniciativa, y con esfuerzo abandonó la concreción de la eutanasia.
Los años pasaron y, varias décadas más tarde, el entonces famoso y exitoso Dr. Merlin, vivía una vida tranquila junto a su hija y de Bárbara, la nietecita de 5 años que encantaba su vida.
En un accidente de tránsito, desencarnaron la hija y el yerno del Dr. Merlin, dejando a Bárbara a sus cuidados.
Al cumplir 7 (siete) años, la linda Bárbara fue atacada por una virosis pertinaz. Los diversos médicos consultados afirmaban que la muerte de la criatura se produciría al cabo de unos pocos días, sometida a dolores terribles. Los médicos aconsejaron al Dr. Merlin aliviar los momentos finales de la nietecita querida aplicándole la eutanasia.
Desesperado, el Dr. Merlin buscó la ayuda de un médico de la periferia, de una ciudad del medio oeste norteamericano, que había estado efectuando estudios con esa enfermedad.
El joven médico evaluó a Bárbara y confirmó el veredicto de los demás profesionales. La muerte de Bárbara se produciría en pocos días.
Teniendo en cuenta el sufrimiento del abuelo, el médico propuso un tratamiento experimental, sin certeza acerca de los resultados, lo que fue de inmediato aceptado por el Dr. Merlin. Al cabo de algunas semanas de tratamiento, la vitalidad y la salud volvieron a animar a Bárbara.
Cuando el Dr. Merlin fue a agradecer al joven médico, el abuelo de Bárbara se dio cuenta de que el médico que había devuelto la salud a su nietecita, era portador de una deficiencia física en el pie y que se movía con cierta dificultad. Al abordar el tema con el médico, el Dr. Merlin descubrió que el profesional que había salvado a su nietecita era la criatura a la que 35 años atrás, él casi aplicaba, equivocadamente, una solución para eutanasia.
La emoción dominaba los corazones de los atentos oyentes, cuando Divaldo inició el desarrollo acerca del auténtico sentido de la vida. Con énfasis en la felicidad, plantea una pregunta: ¿Qué es la Felicidad? ¿Es el placer? Y él mismo nos responde: No. Felicidad no es placer.
Para los antiguos, la felicidad auténtica era vivir según los códigos morales preconizados por los Upanishads (escrituras del hinduísmo) o la filosofía presente en el Bhagavad Gita.
Divaldo sigue abordando el tema, y pasa por Pitágoras y los pensamientos de Sócrates, quien establece una finalidad ética para la vida, que es la de Bien vivir, y no la de Vivir bien, aprovechar, gozar del placer.
Luego de una imperceptible pausa, Divaldo –de manera sutil, esclarecedora y con delicadas manifestaciones de humor, aborda la filosofía de Grecia, y detalla el pensamiento y las definiciones de las diversas escuelas filosóficas, acerca de la felicidad:
1. Epicuro afirmaba –según el pensamiento epicureísta o hedonista- que la felicidad se alcanza con el TENER cosas y el placer, inductores de la felicidad. No obstante, junto al verbo TENER está asociado el verbo PERDER.
2. Más tarde surgió Diógenes, del pensamiento Cínico, quien afirmó que la felicidad es TENER NADA. Despreciando los bienes transitorios comenzó a habitar dentro de un tonel. Rechazó, en Corinto, la invitación que le había hecho Alejandro Magno, despreciando el honor de gobernar el mundo al lado de él, y reclamándole por quitarle lo que denominaba mi sol.
3. Surge, entonces, Zenon de Cicio y el pensamiento estoico. Él enseñaba que la felicidad es la necesidad de eliminar de la vida, la afectividad y la emotividad, causantes del apego y promotoras de desdicha. Además, el hombre debería enfrentar las vicisitudes y los sufrimientos con serenidad, liberándose de la desdicha. La felicidad estoica consiste en RESIGNARSE, en no tener miedo, ya sea de la muerte, ni tampoco de perder lo que se posee.
4. Posteriormente, Sócrates con el pensamiento acerca de que la felicidad es SER y no tener cosas transitorias. Sócrates combatía los males que los hombres producen, para gozar de beneficios inmediatos, tendiendo con esa actitud de recta conducta, al bien general, a la felicidad de la comunidad. Felicidad sería el bien del alma, a través de la conducta justa y virtuosa.
Divaldo alude, entonces, a la interpretación de la Doctrina Espírita sobre la felicidad, al enseñarnos que el ser humano debe aprender a ser feliz de acuerdo con las circunstancias, incorporando y viviendo la certeza de la transitoriedad de su cuerpo físico y de su eternidad espiritual. Filosofía, esta, sintetizada en el pensamiento de Allan Kardec: La felicidad depende de las cualidades del individuo y no de la situación material en que vive.
Estamos en la Tierra para edificar un mundo mejor.
Y con ese mensaje de ternura, afecto y felicidad, Divaldo recuerda las inolvidables palabras de Jesús, cuando nos enseñaba a través de las Bienaventuranzas: —Bienaventurados los que lloran porque serán consolados.
La felicidad no tiene una fecha para ocurrir, pues muchas veces condicionamos la felicidad, cuando accedemos a tal o cual situación. Igualmente, la felicidad no depende de que tengamos o poseamos algo transitorio.
La emoción dominaba los corazones de los atentos oyentes, cuando Divaldo nos dice que la felicidad es posible a través del amor. Alcanza con amar, sin la preocupación de ser amado. Si usted ama y es amado, observe con ternura y cariño a su afecto y sea feliz –ahora. Si usted no es amado agradezca a Dios la trayectoria en soledad por los valles de las sombras, pues Dios es mi pastor y nada me faltará. Si usted se sintiera carente de alguna cosa, eleve el pensamiento a Dios y pídale que le conceda una dádiva, pero de conformidad con los modelos de Su entendimiento y voluntad, y no según la nuestra.
Podemos –hoy mismo- ser felices, a pesar de los problemas que nos acontecen, y alcanza con que no devolvamos el mal que nos hagan, ni retribuir con odio las ignominias que nos hagan. Perder la paz: ¡Jamás! ¿Contaminarnos con el mal? ¡Nunca!
Quien conoce a Jesús NO TIENE DERECHO a ser infeliz, incluso, en ese momento de profunda angustia en que, como una sombra, procura impedir el brillo de la real y auténtica felicidad.
Las miradas de todos dejaban traslucir el impacto de aquellas palabras, y se percibía la presencia de la felicidad... Mientras tanto, afuera, una multitud seguía buscando el placer, con la ilusión de obtener la felicidad.
      Fotos: Sandra Patrocinio
      Texto: Djair de Souza Ribeiro



(Texto em espanhol recebido em email da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)